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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

dicas para pais separados


A união faz a força
Como estreitar os laços e manter a família mais unida



Aquele almoço de domingo com todo mundo comendo junto na mesa, família reunida e feliz. Conforme os filhos crescem, cresce também a autonomia deles e a preocupação dos pais com o enfraquecimento dos laços que unem toda a família. O significado do termo "família unida" mudou conforme o passar dos anos e os dias atuais não pedem mais a união física dos parentes, mas sim a afetiva e emocional.
Alguns representantes da turma com mais de 50 tiveram a oportunidade de presenciar a evolução do significado de união. Para Lygia Santa Maria Ayres, psicóloga e conselheira-presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ), "antigamente, as famílias ficavam juntas, mas não necessariamente unidas. Antes, os casais e os filhos permaneciam juntos por uma série de medos e preconceitos que não existem mais hoje. A união hoje é mais emocional do que física, ela é forte, mais democrática e mais intensa do que antigamente. Hoje, pais podem dizer para os filhos que erraram, podem chorar, podem demonstrar afetos e medos, coisas que antigamente não fazia parte do 'papel' dos pais. Os sentimentos hoje são mais fortes, as pessoas estão mais inteiras".
Apesar de a distância física entre pais e filhos estar aumentando hoje, os laços de união continuam muito importantes para ambos. "A união é muito saudável, muito positiva. As pessoas precisam dessa colaboração, desse coletivo. Antigamente, as mulheres não trabalhavam e exerciam somente o papel de 'mãe'. Quando os filhos saíam de casa, elas perdiam a função. Hoje, quando o filho sai de casa, é um sinal de que ele, apesar de ainda não ter independência financeira, está buscando a própria autonomia. Ele conseguiu se encaminhar, decidir os caminhos que quis seguir", diz Lygia.
Nunca é fácil separar os caminhos entre pais e filhos, mas entender que a separação é importante para reforçar ainda mais a união familiar é o primeiro passo para superar a dor. "Se a relação com os pais for bem estruturada, ela continua forte. Os filhos são para o mundo, não dependem dos pais para lhes dizerem qual caminho seguir. Quando a mulher engravida, imagina o filho com um rostinho e quando nasce, vê que não era nada daquilo que imaginava. E os caminhos que ela imaginou que ele ia seguir também são diferentes. Graças a Deus os filhos não respondem às nossas expectativas, pois seriam muito infelizes. Os pais devem favorecer a autonomia, pois é uma lei natural. É difícil separar num primeiro momento, mas é preciso encarar essa dor como uma coisa saudável, que faz parte", diz a psicóloga.
A união entre pais e filhos é moldada desde a infância, e mesmo que esse laço não tenha sido tão firme desde o início, nunca é tarde para construir uma relação forte e feliz. "Sinceridade, transparência, afeto, democracia, respeito às diferenças, aos caminhos que trilharam. Essas são as chaves que pais e filhos devem atentar para manterem-se unidos mesmo quando a distância espacial os separar", finaliza a especialista.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

6 dicas eficazes para educar os filhos


Dê fim às brigas, ataques de birra e gritaria em casa

Estabeleça Limites

Com paciência, explique aos pequenos quais são as regras que devem ser seguidas dentro e fora de casa. Quando a mãe estabelece que não se pode comer doces antes das refeições, deve-se tomar banho na hora certa e sentar-se à mesa para comer quando ela manda, a criança tende a fazer birra. Nesses momentos, não adianta impor sua vontade pela força. 'Fale com autoridade e amor. Determinação não briga com afeto', diz Cris Poli. Na hora de colocar os limites, é importante que você mantenha as regras até o fim. 'Voltar atrás em uma decisão demonstra falha na autoridade. A criança ficará confusa diante de sua mudança de idéia.'

Preserve

Se você o mandou arrumar os brinquedos mas ele ainda não obedeceu, não desista e nem faça o dever dele. O ideal é insistir na regra umas três ou quatro vezes e repeti-la com paciência, dia após dia.

Estabeleça Limites

Com paciência, explique aos pequenos quais são as regras que devem ser seguidas dentro e fora de casa. Quando a mãe estabelece que não se pode comer doces antes das refeições, deve-se tomar banho na hora certa e sentar-se à mesa para comer quando ela manda, a criança tende a fazer birra. Nesses momentos, não adianta impor sua vontade pela força. 'Fale com autoridade e amor. Determinação não briga com afeto', diz Cris Poli. Na hora de colocar os limites, é importante que você mantenha as regras até o fim. 'Voltar atrás em uma decisão demonstra falha na autoridade. A criança ficará confusa diante de sua mudança de idéia.'

Olhe nos olhos

Com isso, você firma a autoridade e capta. Se você se abaixa e olha nos olhos dela enquanto fala, ela não se distrai. Caso ela desvie o olhar, segure-a pelo rosto com carinho. Ao prestar atenção no que você diz, seu filho absorverá melhor a lição e mudará de atitude mais rápido.

Pode punir sem violência

Se depois de vários dias insistindo ele ainda não cumprir o combinado, pode puni-lo. Primeiro, avise-o da punição, caso ele continue desobediente — para permitir que a criança pense e mude de atitude. Depois, vem o castigo. Se ele não cumprir com as obrigações, pode proibir o videogame, a TV ou algo que ele adore. 'Nunca use violência. Isso deixa marcas negativas na criança. Prefira a disciplina', aconselha a educadora.

Dê prêmio

Além de estipular regras e castigos, também é importante conceder prêmios quando seu filho obedecer e acertar. Reconheça o esforço dele e incentive-o a continuar cumprindo as regras. Faça uma estrela num quadrinho pendurado na geladeira toda vez que ele tiver uma atitude positiva. No final de sete dias, que é o tempo ideal para recompensá-lo, ofereça um prêmio pela disciplina. Pode ser um brinquedo novo, um passeio ou guloseimas. Antes, combine com a própria criança quais os prêmios adequados.

Coloque ele(a) para pensar no que fez

Se o seu filho for pequeno (abaixo de 7 anos), crie o “cantinho da disciplina”. Vale qualquer local da casa, menos o quarto da criança. Nesse local, seu filho deverá permanecer e refletir sobre o que fez. Deixe que ele saia apenas quando reconhecer o erro e pedir desculpas.